Pelo menos 12 vereadores, ou 70,58% da atual composição da Câmara Municipal de Patos, terão no último ano do exercício, o desafio de lutarem por sua primeira reeleição ao legislativo patoense nas eleições de outubro.
Se nada mudar até as convenções partidárias, que acontecem de 20 de julho a 5 de agosto, este será o desafio de Ítalo Gomes, Emano Araújo, David Maia, Nega Fora, Décio Motos, Jamerson Ferreira, Zé Gonçalves, Marco Cezar, Willa da Farmácia, Josmá Oliveira, Sargento Patrian e Nandinho, que estão em primeiro mandato e irão encarar o eleitor com em busca de ter mais um voto de confiança para renovar a cadeira para mais quatro anos.
Diferente que ocorreu na eleição municipal de 2020, quando tivemos a renovação de 13 cadeiras, ou 76,47%, sendo esta talvez a mais expressiva de toda a história de Patos, a atual composição do poder legislativo chegará na época da campanha com um nível de desgaste muito menor do que a legislatura passada, o que apenas em tese, irá facilitar a volta de um número maior que os quatro vereadores eleitos em 2024, a partir de 2025.
Isso por que além dos 12 novatos de 2020, que disputarão a eleição pela primeira vez, teremos entre os 17 vereadores de Patos, o vereador Sales Junior, tentando o seu quinto mandato consecutivo, a vereadora Nadir Rodrigues, buscando o quarto mandato, a presidente da casa, Tide Eduardo, Fátima Bocão e Ferré Maxixe, buscando a cadeira pela terceira vez, o que amplia a possibilidade de ultrapassar o resultado da eleição anterior.
É bem verdade que o desafio agora os de primeira reeleição, será voltar na casa do mesmo e de outros eleitores visitados em 2020, apresentando resultados práticos do mandato, se tiverem, claro, ou mesmo serem explorados por esse mesmo eleitor, pelo fato de antes eram apenas candidatos e agora já estão no mandato e o eleitor entende que os mesmos tem bala na agulha, para a solução de eventuais situações que só encontram solução em época de campanha eleitoral.
Para os veteranos e para aqueles com atuação apagada durante o exercício do mandato, restará tentar evitar que surja o desejo de mudança em uma parcela considerável do eleitor patoense, o que motivaria um sentimento de renovação e oportunidade para novos projetos que se apresentarão dentro da campanha eleitoral.
No entanto, como campanha eleitoral é um jogo de cartas marcadas, o protagonismo dos grupos políticos, um bastante organizado, caso da situação, e o outro ainda sem definição, caso da oposição, também será importante nessa demonstração de forças, bem como a estrutura de cada vereador, em das mais diversas formas, assegurar a manutenção de parte de sua base política.
O certo é que a campanha eleitoral só começa oficialmente no dia 16 de agosto, após o registro das candidaturas no dia 15, mas ninguém tenha dúvidas de que o jogo já está sendo jogado e o desafio já está lançado.